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Ciência e Arte em diálogo?

“ÁGUA PANTANAL FOGO” 

Exposição de Fotografia no MNHNC, em Lisboa, 2025.

Curadoria: Eder Chiodetto

Fotos da exposição: Lalo de Almeida e Luciano Candisan

Fotos para o blog: Bia Serra e Jorge Teixeira


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Ciência e Arte em diálogo?


Estivemos lá no último domingo, 27 de abril.

Impressionante, Importante, Necessário!

Se for possível, vá visitar. A exposição ficará até 6 de julho de 2025, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência - Rua da Escola Politécnica, 56 - Príncipe Real, Lisboa.


Você concorda que a fotografia, como expressão de arte, deve noticiar os desastres ambientais que vêm sendo amplamente avisados por cientistas de diferentes áreas do conhecimento? 

Podemos destacar esta exposição como um importante encontro entre a arte e ciência para compreender e aproximar a todos de lentes que até então parecem restritas a especialistas.

A arte pode ser mais aberta quando convida e acolhe a todos de diferentes origens, grupos, idades etc?

A arte e a ciência sempre colocam a possibilidade do questionamento entre a interação do homem com o mundo.

A arte presente nas fotografias desta exposição podem nos remeter a memórias individuais. Você conhece suas origens? 

Particularmente, esta exposição me proporcionou uma profunda e amorosa viagem. 

Me chamo Beatriz Serra, sou brasileira da oitava geração de descendentes da união de um militar português e uma indígena da etnia guaná. A origem da minha família paterna é o estado de Mato Grosso do Sul. Mais precisamente, do distrito de Forte Coimbra, perto de Corumbá, que é considerada a porta de entrada para o Pantanal.

E retornando da memória individual ao coletivo, o processo de identificação pode ser maior.

Buscar nossas origens nos aproxima e nos faz sentir responsáveis pelo coletivo. Daí refletimos como seu cotidiano impacta, e é profundamente impactado, por estas tragédias que os homens continuam a criar.

No material impresso da exposição, ficamos sabendo que a configuração atual do Pantanal existe há cerca de 12 mil anos e a vida humana, provavelmente, há 10 mil anos.

Lá, antes da chegada de portugueses e espanhois, viviam dezenas de povos originários como os Xaraé, Guató, Paresí, Paiaguá, Guarani, Guarani Kaiowá, Guarani Ñandeva, Guató, Kadiwéu, Kinikinau, Terena e Guaicuru.


Você já procurou o Pantanal nos mapas do Brasil? Conhece a história do Brasil, de hoje e de ontem, além da que é contada nos livros escolares? 



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“O Pantanal, vasta planície inundável do Brasil e a maior do mundo, é atualmente um dramático epicentro das adversidades climáticas exacerbadas pela ação humana.”

Tasso Azevedo 

MapBiomas, Rede Conexão Povos da Floresta e ImaFlora


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Diante desse grito para atenção de todos é que se organiza o “Documenta Pantanal” com a crença no poder das manifestações culturais potentes para alertar, sensibilizar e mobilizar os diversos públicos. 

Pensando que caminhamos nesse sentido, convidamos a todos para a exposição “Brasil por Meio dos Livros para as Infâncias”, um diálogo entre a ciência da Geografia e a arte dos livros para as infâncias. 

Nosso acervo apresenta escritores brasileiros, inclusive indígenas, das mais diferentes regiões do país e mapas que os localizam. Assim, a arte e a ciência buscam nos aproximar e chamar a atenção para desastres ambientais!

Um triângulo amoroso entre a “criança, história e adultos“ pode contribuir para uma cultura de paz e reconhecimento de que a humanidade é parte da natureza. 



Conheça o "Movimento Brasil Pelos Livros para as Infâncias"

Em Lisboa, visite a Exposição!

Casa do Comum - Rua da Rosa, 285, Bairro Alto

De 24 de maio até 22 de junho de 2025


 
 
 

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